Título Original: For Once In My Life
Autora: Marianne Kavanagh
Editora: Única
Páginas: 288
Ano: 2013
Avaliação: ★★★★
Uma Vez na Vida é uma comédia romântica onde conhecemos dois jovens: Tess e George. Os dois moram em Londres, compartilham de amizades em comum, porém nunca foram apresentados um ao outro pelos amigos. Destes amigos em questão, dois em particular, Kirsty e Rhys, acham que os jovens têm muito em comum e que são verdadeiras almas gêmeas. Por isso acabam fazendo várias tentativas de aproximá-los quando percebem que eles nunca se encontraram. Mas estas tentativas nunca dão certo. O destino também faz com que eles se cruzem várias vezes, em inúmeras situaçãos, sem que nunca fiquem cara a cara. E assim os anos vão se passando.
Enquanto o tempo passa, Tess se apega ao relacionamento prático e morno que tem com seu namorado Dominic, da época da faculdade. Ela acaba inclusive indo morar com o rapaz, mas sempre se sente um tanto triste e não merecedora de alguém como ele (perfeito) e vai levando a relação. Dominic apesar de ser lindo, sério, ter um bom emprego e ser o cara “ideal” não a faz feliz de verdade e o relacionamento deles é simples, sem emoção e até mesmo sem conversar de verdade. Mas mesmo assim ela vai levando o relacionamento, assim como leva a vida profissional que não queria, já que seu sonho sempre foi ter uma loja de roupas vintage, pois ela é fissurada e entende nisso.
George, o considerado “a alma gêmea” de Tess, segundo Kirsty, adora jazz, principalmente dos anos 1940, e toca piano numa banda com seus amigos. Depois de um tempo, ele acaba conhecendo Stephanie, uma jovem advogada, e entra em um relacionamento confortável, que aos poucos vai dominando todos os aspectos de sua vida, afastando-o lentamente de seus amigos e de suas aspirações musicais.
Assim, com a ajuda do destino (que muitas vezes parece estar contra nós), sua banda acaba acabando, cada amigo de George vai pra um lado, e ele acaba se mudando para Nova York quando sua namorada recebe uma promoção no trabalho. Da união dos dois, nasce Mia e ele se apega com muito amor à filha, já que tudo o resto em sua vida parece dar errado.
No geral, eu gostei bastante do livro. Só acho que a história poderia ter tido um pouco mais de emoção pois em várias partes achei o livro morno. Talvez o fato de Tess e George demorarem tanto para se encontrarem possa ter me trazido essa impressão. Mas entendi que era justamente esse o objetivo da história, mostrar como o destino pode conspirar contra nós.
Outra lição interessante que pude tirar do livro é que muitas vezes nos acomodamos a viver com algo que é considerado o correto pela sociedade, mas que no fundo não estamos felizes com aquilo, só mantendo as aparências. Quando na verdade o que importa é ser feliz, independente do que vai parecer aos olhos dos outros.
As cenas finais do livro até que são bonitas e compreensíveis no contexto da história de Tess e George, mas achei faltou um aprofundamento. Porém, fiquei contente com o final e foi uma leitura válida. A linguagem do livro é fácil e a leitura flui muito bem, apesar do livro não ter capítulos e os diálogos serem representados com aspas, o que pode incomodar alguns leitores.
Por fim, Uma Vez na Vida foi um livro que mesmo sendo considerado morno de forma geral, conseguiu prender minha atenção e trazer reflexões interessantes diversas vezes. É uma leitura despretensiosa, sem compromisso e que eu recomendo para todo mundo que gosta de uma pitada de “destino” em livros de comédia romântica.
Enquanto o tempo passa, Tess se apega ao relacionamento prático e morno que tem com seu namorado Dominic, da época da faculdade. Ela acaba inclusive indo morar com o rapaz, mas sempre se sente um tanto triste e não merecedora de alguém como ele (perfeito) e vai levando a relação. Dominic apesar de ser lindo, sério, ter um bom emprego e ser o cara “ideal” não a faz feliz de verdade e o relacionamento deles é simples, sem emoção e até mesmo sem conversar de verdade. Mas mesmo assim ela vai levando o relacionamento, assim como leva a vida profissional que não queria, já que seu sonho sempre foi ter uma loja de roupas vintage, pois ela é fissurada e entende nisso.
George, o considerado “a alma gêmea” de Tess, segundo Kirsty, adora jazz, principalmente dos anos 1940, e toca piano numa banda com seus amigos. Depois de um tempo, ele acaba conhecendo Stephanie, uma jovem advogada, e entra em um relacionamento confortável, que aos poucos vai dominando todos os aspectos de sua vida, afastando-o lentamente de seus amigos e de suas aspirações musicais.
Assim, com a ajuda do destino (que muitas vezes parece estar contra nós), sua banda acaba acabando, cada amigo de George vai pra um lado, e ele acaba se mudando para Nova York quando sua namorada recebe uma promoção no trabalho. Da união dos dois, nasce Mia e ele se apega com muito amor à filha, já que tudo o resto em sua vida parece dar errado.
No geral, eu gostei bastante do livro. Só acho que a história poderia ter tido um pouco mais de emoção pois em várias partes achei o livro morno. Talvez o fato de Tess e George demorarem tanto para se encontrarem possa ter me trazido essa impressão. Mas entendi que era justamente esse o objetivo da história, mostrar como o destino pode conspirar contra nós.
Outra lição interessante que pude tirar do livro é que muitas vezes nos acomodamos a viver com algo que é considerado o correto pela sociedade, mas que no fundo não estamos felizes com aquilo, só mantendo as aparências. Quando na verdade o que importa é ser feliz, independente do que vai parecer aos olhos dos outros.
As cenas finais do livro até que são bonitas e compreensíveis no contexto da história de Tess e George, mas achei faltou um aprofundamento. Porém, fiquei contente com o final e foi uma leitura válida. A linguagem do livro é fácil e a leitura flui muito bem, apesar do livro não ter capítulos e os diálogos serem representados com aspas, o que pode incomodar alguns leitores.
Por fim, Uma Vez na Vida foi um livro que mesmo sendo considerado morno de forma geral, conseguiu prender minha atenção e trazer reflexões interessantes diversas vezes. É uma leitura despretensiosa, sem compromisso e que eu recomendo para todo mundo que gosta de uma pitada de “destino” em livros de comédia romântica.
" A vida lhe pertence, não é de ninguém mais. Na maioria das vezes, a única coisa que nos impede somos nós mesmos."
Nenhum comentário:
Postar um comentário