Título original: The Notebook
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Avaliação: ★★★
Esse é o
segundo livro publicado pelo famoso autor Nicholas Sparks, o rei dos romances. Inicialmente
a história era contada por 80 mil palavras, mas foi diminuída para 25 mil antes
de ser publicada em 1995 e fazer Nicholas verdadeiramente famoso. O romance foi
inspirado nos avós de sua esposa junto às ideias que formaram um bom enredo e o
Mal de Alzheimer que praticamente moveu o livro.
A história é
contada na terceira pessoa, na maior parte do livro, porque se trata de um
velhinho lendo para uma senhora que já não lembra mais de quase nada, mas
também tem partes que são na primeira pessoa. A história que ele lê é de um
casal que se conheceu na adolescência, seus nomes são Allie e Noah.
Allie é uma
moça muito rica que vai com a família passar o verão na cidade onde Noah mora.
Inicialmente ela não se interessa por ele, mas depois de muitas tentativas dele,
acaba se apaixonando e os dois sempre saem escondidos por causa da não
aceitação da mãe dela. Quando o verão acaba eles passam a conversar apenas
através de cartas, as quais Allie não recebe e consequentemente, não responde.
Muitos anos
depois ela ficou noiva de um advogado e estava prestes a casar quando encontrou
em um jornal o anúncio da casa onde costumava encontrar-se com Noah, ela estava
sendo restaurada e Allie logo reconheceu o rosto do comprador, então imediatamente
pegou o carro e partiu em busca de terminar o que precisava ser resolvido antes
de oficializar o casamento. É quando os dois se explicam quanto as cartas que
foram sim escritas, mas nunca entregues, e aí o leitor já começa a suspeitar
como vai terminar a história, dificilmente haverá dúvida sobre quem ela irá
escolher, considerando que o livro em si já vai dando dicas desde o começo, e
apesar de todo sentimentalismo, para quem gosta de romances românticos vai
valer a pena ler o livro.
Comentário/critica SEM spoiler:
Não vou mentir, realmente gosto de
romances românticos, apesar de preferir as histórias que focam em outros
acontecimentos, acho que algumas vezes ficariam incompletas se não houvesse um
romance na história. Mas tenho que admitir que estou começando a achar
insuportável ler Nicholas Sparks, pelo mesmo motivo que a maioria das pessoas
geralmente criticam: meloso demais.
Já li muitos livros dele e um dos
melhores, para mim, vai sempre ser A Última Música, nos outros, a história fica
meio repetitiva, mas o que eu estou percebendo mesmo em Diário de Uma Paixão é
que a história é completamente iludida.
Porém, um dos elogios que tenho a
fazer é sobre a escrita, talvez porque o público alvo seja adulto, mas eu acho
que as palavras são bem escolhidas, apesar de as descrições do livro não serem
tão boas e detalhadas, é diferente dos livros do John Green que são voltados para
adolescentes e a linguagem é extremamente mais simples e informal; já o
Nicholas, procura manter uma estética bastante admirável na escrita. Porém, o
livro “Quem é você, Alasca?” Do John é bem mais realista do que muitos romances
do Nicholas.
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